quinta-feira, 4 de julho de 2013

Corinthians Campeão da Libertadores: Ano Um

         Soneto da Redenção

Sonho feito de bravura e furor.
Bem debaixo das barbas do Doutor.
Das mãos de Cássio, firmes no caminho
até o gol na cabeça de Paulinho!

Por dois batismos passou esse Escolhido
que por São Jorge um dia foi ungido.
Ele é Emerson! Imensa Nação grita!
Com seus dois gols fulminou antiga escrita.

Vai Fiel, nosso tão temido ataque.
Romarinho, ousadia sem temores.
Tantas batalhas, nenhuma esquecida.

Da equipe Tite fez seu maior craque.
Acha duro ganhar Libertadores?
mais duro é não perder uma partida.


Apêndice

O soneto é uma forma poética que possui 14 versos, o mesmo número de jogos de uma campanha da Libertadores. É feito de uma introdução, o desenvolvimento e, na última estrofe (terceto), o desfecho, também chamado de "chave de ouro" e que tem como objetivo resumir o conceito da obra. No caso: Corinthians: campeão invicto da Libertadores.

Os versos deste soneto são decassílabos, ou seja, possuem dez sílabas. Essa forma foi a mais consagrada em língua portuguesa, como por exemplo na obra de Vinicius de Moraes. Curiosamente, o Corinthians jogou toda a fase de mata-mata sem um camisa 10 no time, já que esse seria Adriano. Mas ele acabou dispensado antes e substituído pelo zagueiro Marquinhos. Alex e Danilo que poderiam usar esse número vestiam a 12 e a 20, respectivamente.

Como o futebol, um soneto também não é muito justo. Como o espaço é limitado, algumas omissões são inevitáveis como Danilo,  Ralf ou mesmo a exemplar zaga corinthiana.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sem rodeios, o fim das touradas veio com um baile

Há uma teoria de que Mike Tyson nocauteou muitos de seus adversários antes mesmo da luta começar. O primeiro e decisivo golpe vinha quando os lutadores eram postos frente a frente e, na encarada, seu olhar fulminante já desnorteava o outro lutador.

Ontem, em um Maracanã lotado, os perfilados times de Brasil e Espanha não puderam se encarar enquanto escutavam um coro vibrante a cantar o hino nacional brasileiro. No entanto, a energia que fluía no maior templo do futebol nacional naquele momento impressionou olhos, ouvidos e certamente mexeu com o jogo de pernas dos espanhóis. Fortaleceu o desafiante da hora a levar a melhor seleção do mundo à lona, sem que o primeiro apito soasse dando início ao combate.

A Espanha impôs durante cinco anos um jogo de expressões geométricas. Como mestre Picasso, pintam triângulos e polígonos milimetricamente desenhados em trocas de passes ao longo do campo. De forma inteligente, fizeram metáfora a estupidez de suas touradas: cansam o adversário fazendo-o se mover entre uma estocada e outra até que não haja forças para reagir.

Com a conquista de uma Copa do Mundo, os espanhóis já haviam ido mais longe do que a Hungria de 54 e a Holanda de 74, equipes históricas capazes de derrubar o quase sempre favorito futebol brasileiro. Aliás, era só essa conquista que faltava à Fúria.

Mas neste domingo, graças a uma marcação cinematográfica do Brasil, essa arte espanhola acabou enclausurada na sala de jantar, como a família burguesa da obra de Luis Buñuel. La Roja caiu em sua própria trampa. A Seleção também usava como metáfora a estupidez que pratica com seus touros, apertando de tal forma o time espanhol que a posse de bola, base da estratégia vencedora, se sublimou ao calor da correria de um time com mais fôlego e melhor pontaria.

O resultado, que contraria a ideia e a vontade daqueles que acham que perder um jogo de futebol pode resolver problemas  fora das quatro linhas,  é maior do que o título da Copa das Confederações. É a formação de um time e o retorno de uma identificação com sua torcida depois de um longo período de distanciamento físico e emocional.

Vitórias em campo em sintonia com as lutas fora dele que não podem e não deverão parar com a chegada da taça.  Porque a ousadia e alegria inspiraram até um protesto criativo e quase de improviso - pela "anulação da privatização do Maracanã" - durante a cerimônia de encerramento do torneio.

E se a Copa das Confederações ainda não é a Copa do Mundo, uma pena. Porque eu mesmo poucas vezes me diverti com a Seleção como desta vez. Que o melhor esteja guardado para o fim.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Rima das onze contra os Donos da Bola

I
Futebol, é real, nem sempre é justo.
De goleiro à torcida, cobra seu custo.
Como deus furioso, às vezes, é vil
Do mais craque ao pereba, um a um já puniu.

II
Castiga também quem de preto se veste,
De uma boa intenção à burrice inconteste.
O goleiro, atacante e os homens de apito,
da torcida, ofensas, já ouviram em grito.

III
Mas todo o brado que enche a boca da gente,
a justiça faria àquele que mente.
Bola não toca, da paixão é descrente,
Gritem "Fi-lho da Pu-ta!" ao mau dirigente.

IV
Que há tempos comete pior injustiça,
conduz sempre a esmo essa cultura mestiça.
Podres poderes entre tanta imundice
Correm os anos e persiste a mesmice.

V
A dúvida, a suspeita, nada os constrange
Se são da linhagem de João Havelange.
Em Manaus ou Brasília, há um branco elefante.
Mas é grana do povo: às obras, avante!

VI
Em tantas cartolas, uma alma não salta.
Se não há coliseu, tal outra ideia incauta.
Copa se vende por um sujo vintém,
do Brasil ao Catar, mais dinheiro, amém!

VII
Futebol é negócio, sobra certeza,
patrocínios e cotas postos à mesa.
Dólares da máfia, sultão ou califa
compram de craques até a corte da Fifa.

VIII
Até nossos ídolos, Gorducho e Alteza,
de tantas bobagens, nem causam surpresa.
Mudo poeta que ao poder se apequena,
Se saúde faltar, seu leito é Arena.

IX
Justiça agora! Que se faça a vingança,
aos que roubam medalha e engordam a pança.
O calendário, aqui jaz, outra lambança.
Mobilidade, piada, nunca avança.

X
Ainda há um alento, no último minuto.
Uma jogada esperta, um lance arguto.
Levante a bandeira contra esse cartola
Que simula e finge, que só nos enrola.

XI
Vamos à luta, demonstrar nossa fúria
frente aos vermes que só nos trazem penúria
Se os Diabos se vão, o mal todo esvazia.
Futebol vencerá como em poesia.

terça-feira, 25 de junho de 2013

As manifestações e a máscara do "V de Vingança"

Muito se viu, um tanto se falou sobre a máscara que manifestantes usavam nas passeatas pelo país nas últimas semanas. Alguns tuiteiros mais azedos de bate-pronto já apontaram até para a banalização do acessório. Diriam: "virou clichê".

Mas no mundo de informações rápidas, quantas coisas são repetidas sem reflexão? Quantas vezes nos deparamos com a mesma coisa sem que se saiba seu verdadeiro significado? Não seria injusto afirmar que muitos trajando a tal máscara, desconheciam totalmente sua origem. No entanto, buscarei a justa vendetta para aqueles que exibiam conscientes e orgulhoso o sorriso que surgiu bem antes que os emoticons se tornassem uma nova forma de expressão na linguagem digital. Minha lição de casa neste fim de semana foi reler a obra que levou a mania às ruas: a comic V de Vingança, do autor britânico Alan Moore.

Nâo entrarei na discussão da validade ou não de se cobrir o rosto durante uma manifestação política. Sobre isso também muita coisa já foi dita por aí. Meu objetivo é apenas tentar explicar e legitimar o "V" como um símbolo pop da indignação e, por isso, adequado à causa do momento.

O primeiro equívoco que li no Facebook, este que em breve poderá ser rebatizado como a Wikipedia universal dos equívocos, é a confusão entre a personagem "V" da  HQ e Guy Fawkes, um cara que viveu no início do século XVII e que inspirou o desenhista David Lloyd a criar a máscara do vingador anarquista. Fawkes foi um extremista católico que acabou preso porque, em um plano maluco, pretendia explodir o Parlamento inglês. Acabou delatado. Fora os traços do rosto e o uso de explosivos contra o poder, as coincidências entre as figuras terminam aí. Como me parece óbvio, no caso dos jovens manifestantes, a cultura pop exerceu muito mais influência do que a História britânica. Portanto, mantenho o foco na obra de Moore, finalizada em 1988, durante o terceiro mandato da Donzela de Ferro, defensora dos bons costumes e da moral Margaret Thatcher e que, inclusive, virou filme em 2006. Presumo que muitos conheçam a personagem apenas do cinema.

Antes de transcrever um parágrafo com as aspas do autor que por si só já valeriam a indicação de leitura, peço que esqueçam as imagens de amigos posers trajando o adereço. Vou listar bons motivos para defender a máscara do "V" que, no fundo, são correlações entre nossa atual realidade e o cenário fictício da trama ambientada na Inglaterra do fim dos anos 90, sem é claro, me estender pela narrativa e estragar sua leitura posterior.

Primeiro, "V de Vingança" mostra com tinta forte a letargia do povo frente a manipulação das instituições e da informação e como um baque na estrutura inevitavelmente traz ondas de violência e, principalmente, uma horda de aproveitadores que desejam tomar as rédeas da situação. Segundo, a relação de subserviência da mídia com a versão oficial, algo que se na Turquia da praça Taksim chega a níveis catastróficos, por aqui, onde a democracia é menos centralizada, acabou fazendo a Rede Globo como a grande - e única? - vilã novelesca da trama. No Brasil, os enfoques dos principais jornais e programas de TV deram uma virada e trouxeram à baila os exageros da polícia militar somente depois que as redes sociais insistiram em desmentir o que alguns veículos classificavam apenas como "repressão aos vândalos". Terceiro, Alan Moore, retorna a George Orwell e aponta o que o mais recente vazamento do governo Obama deixou respingar na agenda de temas públicos: a vigilância dos governos e das corporações da Internet.

A comparação também cabe na forma como a história conta, em meio a várias referências eruditas e pop, o soterramento da cultura e, principalmente, das grandes obras pelo "sistema", aquela entidade meio abstrata que o anarquista quer destruir e que é formada basicamente por seres humanos que controlam os governos e a vida da população. Em nosso país, cabe refletir sobre esse tema: quanto tempo (e dinheiro) foi e é gasto em troca de acusações entre partidários de um governo que domou a inflação e militantes de outro que foi capaz de gerar uma sutil mobilidade social enquanto do ponto de vista educacional e cultural ambos nada ou pouco fizeram em quase vinte anos?

Por último, abro alas para que o próprio Alan Moore contextualize sua obra em um cenário fascista, em meio a crise climática - que para ele aconteceu apenas depois de uma guerra nuclear - idealizado por ele e justifique o que, em tempos de tantas menções vazias, possui um significado relevante. Não um clichê banal. E se é caso de proibir o lugar comum, afirmo sem medo sobre as palavras abaixo que qualquer semelhança com algum teor de nossa realidade não é mera coincidência:

"Estamos em 1988 (...) um jornal tablóide acalenta a ideia de campos de concentração para pessoas com AIDS. Os soldados da tropa de choque usam visores negros, bem como seus cavalos; e suas unidades móveis têm câmeras rotativas instaladas no teto. O governo expressou o desejo de erradicar a homossexualidade até mesmo como conceito abstrato. Só posso especular sobre qual minoria será alvo dos próximos ataques (...).

Paro por aqui. Apenas recordo que estamos 25 anos a frente de quando a obra foi escrita.

Acho que vocês já entenderam.





quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um time de filmes gratuitos no YouTube

Hoje, 19 de junho, é dia do Cinema Nacional.

Por isso, indico um canal no YouTube que conta com mais de 100 filmes brasileiros completos. A partir dele,  fiz uma escalação de 11 títulos que assisti e indico. Como não vi todos, é possível que existam coisas melhores que posso ter ignorado. Além disso, alguns dos nomes listados não estão disponíveis no canal. Então, fiz a seleção apenas dos que podem ser vistos até o momento. Vamos a eles:

1. Terra em Transe: clássico do Cinema Novo de Glauber Rocha. Obrigatório para entender o movimento cultural e a política brasileira até os dias de hoje. Imprescindível até para quem não gosta dos filmes com essa pegada engajada poder criticar.

2. Linha de Passe: filme de Walter Salles que tem o futebol como pano de fundo para histórias de uma família que se encadeiam e apresentam problemas e sonhos típicos da cidade grande.

3. O Pagador de Promessas: primeiro filme brasileiro que concorreu ao Oscar.

4. Baixio das Bestas filme de estética forte sobre a exploração sexual da mulher nos rincões do Brasil.

5. Além do Cidadão Kane obrigatório nas faculdades de comunicação, mostra a relação do poderoso dono da Rede Globo com os meandros da Ditadura Militar.

6. O que é isso companheiro clássico recente que também envolve a atmosfera do Regime Militar.

7. Notícias de uma Guerra Particular excelente documentário sobre a violência no Rio de Janeiro. Precede Tropa de Elite e Cidade de Deus.

8. Pelé Eterno dá uma boa ideia do que o Rei do Futebol foi capaz de fazer dentro de campo. Corinthians ganha um capítulo exclusivo para mostrar à crueldade de Pelé com seu maior rival.

9. Cheiro do Ralo filme com humor absurdo com um dos melhores atores da nova geração do cinema nacional: Selton Mello

10. Cidade Baixa filme sobre um triângulo amoroso em que os catetos são Lázaro Ramos e Wagner Moura. A hipotenusa é Alice Braga.

11. O Homem que Copiava Grande história do gaúcho Jorge Furtado. Entretenimento de alta qualidade.

12. Os Trapalhões e o Rei do Futebol Ok, este não precisa entrar no primeiro time. Mas também não dá para ignorar. Um clássico.

sábado, 15 de junho de 2013

A Copa das Confederações não é a Copa do Mundo, mas...

Campeão: a essa altura você já deve estar cansado de saber. Nunca o campeão da Copa das Confederações se repetiu na Copa do Mundo seguinte: O Brasil, por exemplo, papou as edições de 97, 2005 e 2009 e depois perdeu para França em 98, França, outra vez em 2006 e Holanda em 2010.

Peso: O peso da Copa das Confederações é maior. Loucura? Não. A taça da Copa do Mundo pesa 5,5kg enquanto a da Copa dos confederações tem 2kg a mais.Mas a diferença no peso para por aí, claro.

Tamanho: A Copa das Confederações conta com um quarto de equipes da Copa do Mundo. Além disso, o menor time desta edição, o Taiti, possui uma população de 178.133, menor do que Belo Horizonte, onde estão hospedados, que possui uma população de 2,475 milhões.

Os times mudam, mas...
Um ano se passa entre uma competição e outra, portanto os times mudam. Em 97, o Brasil chegou a ter uma dupla de ataque que poderia ter feito história como um dos mais potentes e ativos, se é que me entendem, ataques do Brasil: Romário e Ronaldo. Juntos eles marcaram 8 gols só nos dois jogos finais contra República Tcheca e Austrália (goleada por 6 a 0). No entanto, o Baixinho que até hoje é o maior artilheiro da Copa das Confederações, acabou cortado daquela que seria sua última Copa do Mundo em 98.

Já em 2009, do time que ganhou a final de virada dos EUA por 3 a 2 até a equipe de Dunga que entrou em campo na derrota para a Holanda na Copa do Mundo apenas 3 jogadores foram diferentes. Luisão, André Santos e Ramires começaram o jogo derradeiro da Copa dos Confederações e foram substituídos por Juan, Michel Bastos e Daniel Alves nas quartas do Mundial. O lateral do Barcelona foi escalado no meio campo depois da contusão de Elano no jogo anterior contra Costa do Marfim.

Estrutura
Além das equipes, o evento serve também como teste para a (des)organização brasileira. A seleção italiana já experimentou problemas ao chegar para treinar no Engenhão e descobrir que o estádio estava interditado. O Uruguai enfrentou atraso em voos na conexão em Manaus e o que era para ser uma parada de 40 minutos foi de 3 horas. Espanha e Uruguai tiveram problemas com a chuva para treinar.  O técnico da Celeste reclamou que já é sabido da aguaceira nessa época do ano no Nordeste. A conferir.




quarta-feira, 12 de junho de 2013

12 pensamentos excitantes (ou não) sobre sexo antes do esporte

Para celebrar o Dia dos Namorados, nada melhor do que esporte e sexo. Para alguns, o problema é a ordem das coisas. Separei 12 visões, algumas célebres, sobre a prática do esporte universal antes do esporte nacional.

CONSERVADOR
Telê Santana: "Eu, como fui jogador, acho que o sexo antes do jogo, um dia antes, por exemplo, não faz bem. É um desgaste muito grande do jogador, e esse desgaste vai refletir lá dentro do campo"

ASSÍDUO
Romário: “Sexo antes do jogo sempre me ajudou”.

MELHOR DO QUE... LASANHA?
Ronaldo Fenômeno: “É um tabu sério que existe no futebol de que o sexo atrapalha. Eu acho que masturbação atrapalha muito mais. Cansa muito mais que o próprio sexo”

RECATADO
Kaká: “Acho que tudo tem seu tempo. Antes do jogo a gente está concentrado, e não há tempo para ficarmos pensando nisso. Depois do jogo, quando estivermos tranquilos, tudo bem. Pensa na esposa, faz sexo e outras coisas”

VIRGEM 
Neymar (em 2011): “Se atrapalha ou não, eu não sei, porque ainda não fiz”,


POLÍTICO
Fred: "Antes dos jogos, estamos concentrados com mais 30 homens no hotel. Nunca fiz e nunca vou fazer sexo às vésperas de uma partida".

ABSTÊMIO
Dunga: "nem todo mundo gosta de sexo, vinho e sorvete. Temos que respeitar".

PONDERADO
João Saldanha: ""homem, quando arranja mulher nova, quer mostrar serviço e acaba tendo um desgaste maior".

LIBERAL
Casagrande: “Sexo não faz mal nem antes nem depois do jogo. Só durante.”


ROMÂNTICA
Hortência:  "No meu caso, eu acho que ajuda, quando você faz uma coisa por amor - sexo é uma coisa que você faz por amor. O sexo me realiza e quando a mulher se sente realizada, produz muito melhor. 

ESPECIALISTA
Laura Muller (sexóloga): "Depende quem é esse atleta, de como ele se relaciona com a sexualidade. Se o sexo vai gastar muita energia, se a transa for muito longa, pode não ser legal. Agora, se isso vai dar mais pique... Às vezes a pessoa tem uma relação que energiza, traz um novo colorido, mais motivação".

SABEDORIA POPULAR
Autor Desconhecido: "Sexo antes do jogo só atrapalha se atrasar a partida"